HOLISMO
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
HUMANOS ,NÃO AGUENTO MAIS ESSES CARAS
Nada de “barbaridade”, “absurdo” ou muito menos “crime”. Para os mexicanos, briga de galo é “tradição”. O passatempo condenável é muito popular no México, em especial em Guadalajara, cidade-sede dos Jogos Pan-Americanos. A prática é tão difundida que durante todo o mês de outubro, na principal festa da região, as disputas mortais entre animais servem de preliminar para shows de alguns dos artistas mais famosos de todo o país.
O evento em questão se chama Fiesta de Octubre. Trata-se de um evento gigantesco, em que não é exagero dizer que há quase de tudo. A festa, muito popular, movimenta milhares de pessoas por dia e tem desde lojas para venda de produtos do Pan até shows grátis de artistas populares, passando pela barraca de um vendedor que mostra o funcionamento de seu moedor de frutas ao vivo, à la Polishop. Em meio a isso, há um espaço infantil, um mini-parque de diversão para os mais velhos, restaurantes e uma casa de terror.
Os visitantes circulam pelo ambiente durante todo o dia pagando somente um ingresso de 40 pesos (menos de R$ 10). Nas noites de sextas, sábados e domingos, no entanto, a brincadeira fica um pouco mais cara. Nomes conhecidos da música local se apresentam em um palco principal, circular, onde cabem cerca de mil pessoas que pagam no mínimo 500 pesos (R$ 65) para estarem lá.
A lista de cantores escalados para a festa tem, por exemplo, Vicente e Alejandro Fernandez. O pai, com 71 anos, é um símbolo da música dos mariachis e cantou o hino nacional mexicano na abertura. Já Alejandro, seu filho de 40, é um galã local que, entre outras coisas, é o cantor da música oficial do Pan.
Antes dos dois entrarem no palco, no entanto, famílias completas, com crianças e senhoras de idade incluídas, assistem a disputas entre galos. Os animais entram na arena com uma espécie de garra postiça presa em suas patas, deixando a briga ainda mais sangrenta.
“É uma tradição do México. Em Toluca [outro estado do país] a governadora é ecologista e proibiu a briga de galo. Mas o povo sente falta disso, porque gosta”, diz Manuel Ramirez, um dos funcionários do palco que recebe as lutas.
Em meio à disputa, o telão no centro do palco pede calma para possíveis baderneiros. “Este evento é estritamente familiar. A pessoa que atrapalhar a ordem será expulsa. Comporte-se e divirta-se”, diz o aviso em letras garrafais.
“Nós estamos acostumados às lutas de galo desde pequenos. É uma das tradições do México e das Fiestas de Octubre. É ruim que eles morram, mas há anos é assim”, diz Adenita Juárez, uma senhora de 75 anos que chega ao palco amparada em uma bengala e em seu filho mais velho.
As cenas lembram muito as do filme “Amores Brutos”, do cineasta mexicano Alejandro Iñárritu, que retrata as brigas entre cachorros de um metrópole do país. Na vida real, marcas que patrocinam o Pan fazem parte do cenário. Pepsi e a cerveja Tecate, parceiros oficiais do evento, são alguns dos banners que podem ser vistos nas paredes do local.
A luta só acaba quando um dos galos morre, e muita gente ganha com isso. Em volta dos animais, agentes recolhem as apostas dos presentes. A modalidade mais comum é a interpessoal. Duas pessoas se desafiam e fazem suas escolhas em cinco lutas (são nove por noite, no total). O vencedor fica com todo o montante em jogo, que chega à casa dos US$ 2 mil (R$ 3,5 mil).
A disputas vão das 21h à 0h, com rodadas de bingo e rifas entre cada uma delas. À meia-noite, é a hora do show. No dia em que a reportagem do UOL Esporte compareceu à Fiesta de Octubre, o cantor em questão era Joan Sebastian, ganhador de sete prêmios Grammy, que não se importou muito de se apresentar no mesmo palco onde galos haviam brigado até poucos minutos antes.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
verdadeiros herois do dia 11 de setembro
OS CÃES DO 11 DE SETEMBRO
Posted: 11 Sep 2011 06:48 AM PDT
Por: Leonardo Bezerra
Lembrado em todo o mundo os dez anos do atentado de 11 de setembro onde cerca de 3000 pessoas morreram. O que pouca gente lembra é que nessa tragédia, alem dos heróis humanos, cerca de 100 cães de busca de sobreviventes atuaram de forma heróica salvando as vidas de muitas pessoas. Mas tal fato não passou despercebido à fotografa holandesa Charlotte Dumas, que conseguiu localizar os 12 cães que ainda vivem e fotografá-los montando uma mostra chamada "Retrieved".
Charlotte é conhecida por seus retratos de animais principalmente cães. Assim, a fotografa pensou numa mostra fotográfica não só para relembrar a tragédia do 11 de setembro como também prestar uma homenagem a estes heróis caninos que prestaram serviços inigualáveis na busca e salvamento de pessoas em locais onde os humanos não conseguiriam ter acesso nem perceber a presença de uma pessoa soterrada.
Foi sem dúvidas uma boa idéia, pois certamente as pessoas estão lembrando heróis humanos e tudo que aconteceu e dificilmente se lembrariam dos cães se não fosse esse trabalho de Charlotte.
Na verdade, seu trabalho foi ainda mais difícil do que captar as histórias humanas para relembrar o fato. Foi uma busca que se estendeu por nove estados, do Texas a Maryland para conseguir localizar e fotografar os cães que ainda vivem, agora já na velhice e aposentados junto aos seus treinadores. Mas tal trabalho valeu à pena e saiu num livro chamado "Retrieved", (Recuperados, tradução livre) publicado por ocasião do décimo aniversário dos ataques terroristas.
"Eu senti que isso foi um ponto de virada, especialmente para os cães, que embora não sejam esquecidos, não são tão proeminentes como as histórias humanas envolvidas". Explicou Charlotte na ocasião.
O trabalho de Charlotte, composto de fotos na maioria de Labradores e Golden Retrievers, está sendo exibido desde oito de setembro na Julie Saul Gallery, na cidade de Nova Iorque, onde as pessoas podem relembrar esses heróis anônimos que, se não fosse Charlotte, provavelmente passariam desapercebidos.
Mais uma vez, comprova-se que os animais só fazem o bem. Enquanto a história humana está cheia de massacres, carnificinas, atentados e de todas as maldades próprias dos seres humanos, em meio a todo esse caos, sempre lá estão os animais, pacíficos, e muitas vezes salvando vidas.
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
ESTREIA-'Reino dos Felinos' mostra vida selvagem no Quênia
SÃO PAULO (Reuters) - Quando transformou seu trabalho de 13 meses seguindo aves na Antártida no delicado 'A Marcha dos Pinguins', o biólogo francês Luc Jacquet abriu as portas do cinema para muitos outros cineastas da natureza, por assim dizer. E não se fala, aqui, de documentários sobre a vida natural, gênero de que o próprio Walt Disney foi pioneiro na década de 1940 ('Seal Island', de 1949), mas de uma moderna prática de humanizar os animais retratados.
Na produção francesa, por exemplo, o casal de pinguins e seu filhote ganharam vozes de atores para aumentar a carga dramática. Já em 'Reino dos Felinos', que estreia exclusivamente na rede Cinemark, os diretores Alastair Fothergill ('Terra') e Keith Scholey preferiram dar nomes e contar à plateia sobre os sentimentos dos tais felinos.
Filmado na Reserva Nacional de Masai Mara, no Quênia, este novo documentário da Disneynature mostra o dia a dia da leoa Mara, da mãe guepardo Sita e de Kali, um leão banido de seu grupo, que volta para tomar o lugar do macho alfa. As fantásticas imagens captadas, por si só, valeriam o ingresso. Mas não satisfeitos com o resultado, os diretores resolveram ampliar o drama no texto.
Narrado originalmente pelo ator Samuel L. Jackson, o filme torna-se um novelão arrastado, com frases de efeito, muitas delas voltadas ao público infantil. E situações não faltam: a leoa Mara tem uma 'mãe' doente, que se sacrifica pela 'filha'; motivo suficiente para a máxima 'não há laço mais forte do que o de uma leoa com seu filhote'.
Em outro caso, a fêmea guepardo, Sita, precisa enfrentar todos os perigos que cercam os seus cinco e indefesos filhotes. Mas todo o suspense é quebrado com as intervenções narrativas e seus tolos eufemismos, que trocam 'predadores' por 'valentões'. Em determinado momento, quando uma tartaruga azarada cai nas garras dos filhotes e é praticamente torturada, no texto significa que ela encontrou 'novos amigos para brincar'.
A estreia de 'Reino dos Felinos' está casada com o relançamento, agora em 3D, do clássico dos estúdios Disney 'O Rei Leão' (1994). Curiosamente, quando colocados lado a lado, a animação parece ser menos infantil do que o documentário. E menos cafona também, o que é uma tarefa bem difícil quando se lembra da música 'Circle of Life' na trilha sonora do desenho.
(Por Rodrigo Zavala, do Cineweb)
* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
uma unica rede
"Como é possível não se ver as correspondências que existem entre a evolução do ser humano e a da terra! Sim, a maior parte dos homens e das mulheres assemelha-se a terras em formação: ainda não conseguiram estabilizar o seu solo interior, que está continuamente em ebulição e é sacudido e fissurado por erupções vulcânicas. E o Senhor, que não procura outra coisa a não ser vir com os Seus anjos fazer dos homens e das mulheres uma morada Sua, tem de esperar que eles sosseguem.
O Senhor trabalha em todas as criaturas, mas elas não estão todas no mesmo período de formação: era primária, era secundária, era terciária, etc. Por isso, certas terras ainda estão povoadas por dinossauros, ao passo que outras têm pomares e campos cultivados. Os Mestres espirituais são seres que trabalharam durante muito tempo a sua terra e é por isso que eles vêm fazer avançar “a charrua do mundo”, vêm ajudar a carregar o carma da humanidade."
Omraam Mikhaël Aïvanhov: www.prosveta.com.
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