13/01/2011 11h42
- Atualizado em
13/01/2011 11h42
Tamanduá que ficou paraplégico recebe cuidados no hospital da UFU
Animal foi atropelado em uma estrada.
No último ano, unidade recebeu cerca de 1.000 animais silvestres.
Após atropelamento, tamanduá ficou paraplégico.(Foto: Reprodução/TV Globo)
“A incidência de animais nas áreas urbanas é devida à perda de áreas naturais, no caso da nossa cidade, para a atividade agropecuária. Uberlândia está rodeada por represas e isso não deixa de causar impactos ambientais”, disse Júnior. Ainda de acordo com o diretor-executivo, o aumento no atendimento é favorecido pela conscientização das pessoas. “Quem encontra esses animais tende a levá-lo para ser cuidado. Isso, além do trabalho efetivo da polícia ambiental, responsável pela captura”, falou.
O cuidado inadequado em casa acarreta problemas. Uma arara apreendida em uma casa de Uberlândia chegou ao hospital com quadro de estresse, segundo a veterinária. “O proprietário, às vezes, acha que sabe cuidar do animal, mas não sabe. O animal fica estressado e ele mesmo arranca a penas. Nasce e ele arranca de novo”, disse a veterinária.
Por estresse, arara chegou ao hospital sem penas.(Foto: Reprodução/TV Globo)
De acordo com o capitão Carlos Magno, subcomandante da Polícia de Meio Ambiente da cidade, é crime criar animal silvestre sem a devida documentação. A pena varia de seis meses a um ano de prisão, além de multa, que é agravada se o animal estiver na lista de extinção.
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