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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

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13/01/2011 11h42 - Atualizado em 13/01/2011 11h42

Tamanduá que ficou paraplégico recebe cuidados no hospital da UFU

Animal foi atropelado em uma estrada.
No último ano, unidade recebeu cerca de 1.000 animais silvestres.

Do G1 MG, com informações da Rede Integração
O atendimento a animais silvestres cresceu nos últimos sete anos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia. No último ano, foram cerca 1.000 atendimentos segundo o diretor-executivo do hospital, Amado da Silva Nunes Júnior. Em 2003, quando a instituição deu início ao trabalho clínico e de pesquisa na área, foram 13 atendimentos.  Atualmente, o hospital trata um tamanduá, que, após ser atropelado em uma estrada, sofreu uma lesão na coluna e ficou paraplégico.
Após atropelamento, tamanduá ficou paraplégico.Após atropelamento, tamanduá ficou paraplégico.
(Foto: Reprodução/TV Globo)
De acordo com a médica residente Heloísa Pereira, o tamanduá foi tratado com medicamentos e agora faz sessões de acupuntura, que tem ajudado na reabilitação. O hospital recebe animais silvestres capturados nas áreas urbanas por moradores e aprendidos pela polícia ambiental.
“A incidência de animais nas áreas urbanas é devida à perda de áreas naturais, no caso da nossa cidade, para a atividade agropecuária. Uberlândia está rodeada por represas e isso não deixa de causar impactos ambientais”, disse Júnior. Ainda de acordo com o diretor-executivo, o aumento no atendimento é favorecido pela conscientização das pessoas. “Quem encontra esses animais tende a levá-lo para ser cuidado. Isso, além do trabalho efetivo da polícia ambiental, responsável pela captura”, falou.
O cuidado inadequado em casa acarreta problemas. Uma arara apreendida em uma casa de Uberlândia chegou ao hospital com quadro de estresse, segundo a veterinária. “O proprietário, às vezes, acha que sabe cuidar do animal, mas não sabe. O animal fica estressado e ele mesmo arranca a penas. Nasce e ele arranca de novo”, disse a veterinária.
Por estresse, arara chegou ao hospital sem penas.Por estresse, arara chegou ao hospital sem penas.
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Após receber cuidados, os animais saudáveis são devolvidos ao habitat natural. Reservas naturais e zoológicos podem ser o destino daqueles que não conseguem a reabilitação completa, de acordo com o diretor-executivo da unidade.
De acordo com o capitão Carlos Magno, subcomandante da Polícia de Meio Ambiente da cidade, é crime criar animal silvestre sem a devida documentação. A pena varia de seis meses a um ano de prisão, além de multa, que é agravada se o animal estiver na lista de extinção.

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